domingo, 29 de maio de 2011

Não me interessa saber...


Não me interessa saber como você ganha a vida...

Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.

Não me interessa saber sua idade...

Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor,

Pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua...

O que quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor.

Quero saber se você consegue conviver com a dor, a minha ou a sua, sem tentar esconde-la, disfarçá-la ou remediá-la.

Quero saber se é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua, de dançar com total abandono e deixar o êxtase penetrar até a ponta de seus dedos, sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana.

Não me interessa se a história que você conta é verdadeira...

Quero saber se é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo.

Se é capaz de suportar uma acusação de traição e não trair sua própria alma, ou ser infiel e, mesmo assim, ser digno de confiança.

Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia-a-dia, ainda que ela não seja bonita, e fazer dela a fonte da sua vida.

Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu ou o meu, e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia:

“Sim!”

Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem...

Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos.

Não me interessa quem você conhece ou como chegou aqui...

Quero saber se vai permanecer no centro do fogo sem recuar.

Não me interessa onde, o que, ou com quem estudou...

Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona.

Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo, e se nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia

Enfim, como eu já disse, quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.

Seja sempre muito feliz.

Beijos!

sábado, 21 de maio de 2011

Fé ..e Perdão!


Eu creio em mim mesmo.
Creio nos que trabalham comigo,
Creio nos meus amigos e creio na minha família.
Creio que Deus me dará tudo que necessito para triunfar,
contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos.
Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir,
sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros
e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito.
Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente,
que não depende da sorte,
da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe.
Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo.
Não caluniarei aqueles que não gosto.
Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem.
Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida,
e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz.
Finalmente, perdoarei os que me ofendem,
porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Amor Inocente!


Éramos a única família no restaurante com uma criança. 
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos,  comendo e conversando. 
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas. 
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca  mostrava a falta de dentes. 
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo. 
Eu olhei em Volta e vi a razão de seu contentamento. 
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, 
Sujo, engordurado e rasgado. 
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos. 
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. 
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa. 
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal. 
Suas mãos começaram a se mexer para saudar. 
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel. 
Minha esposa e eu nos olhamos: 
'Que faremos?'. 
Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'. 
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo. 
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho. 
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. 
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático. 
Obviamente, ele estava bêbado. 
Minha esposa e eu estávamos envergonhados. 
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices. 

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta. 
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos  no 
Estacionamento. 
O velho se encontrava muito perto DA porta de saída.

'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem. 
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR que ele pudesse estar exalando. 
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'. 
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para OS braços do homem. 
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor. 
Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. 
O homem fechou OS olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. 
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro,suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel. 
Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo. 
Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: 
'Cuide deste menino'. 
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'. 
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor. 
Peguei meu filho e o velho homem me disse: 
'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'. 
Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'. 
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro. 
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: 
'Deus meu, Deus meu, me perdoe'. 
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através DA inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum 
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de 
Roupa suja. 
Eu fui um cristão cego  carregando  um menino que não o era. 
Eu senti que Deus estava me perguntando: 
'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele 
Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade. 
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: 
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um 
Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17). 
Apenas repita esta frase e verá como Deus se move: 
'Senhor Jesus Cristo, eu creio em ti, te amo e te necessito, entre em meu coração, por favor'. 


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